As pessoas me procuram porque buscam novas possibilidades para a vida profissional.
Querem mudar de carreira, fazer um novo curso, transformar seu modo de gerir pessoas.
Essa busca não surpreende; o mercado de trabalho é hoje marcado pela movimentação.
Trabalho flexível, gig economy, portfolio careers, learn for a living — mesmo para aqueles que seguem carreiras tradicionais, essas tendências se apresentam, se não como realidade, como possibilidade. Exigem escolha.
Como consultor em carreiras, eu assessoro clientes em
diversas questões relacionadas à sua história profissional:
Sobre movimento e novos destinos.
Mudança de Carreira
Dúvidas Vocacionais
Crise relacionada à vida profissional
Essas intervenções até podem se dar em um momento tranquilo de planejamento profissional estruturado. Mas são frequentemente engatilhados por crises vocacionais, insatisfação com o trabalho, demissões, promoções ou outros eventos que requerem pensar sobre a carreira de forma mais ativa.
As pessoas chegam aqui com uma variedade de demandas:
“Escrevo e reescrevo meu CV e não consigo esconder: já tentei de tudo”
“Sempre sonhei em trabalhar nesse setor, mas nunca deu certo”
“Ainda não achei algo que eu realmente goste de fazer”
“Liderar a equipe tem sido extremamente desafiador...”
“Minha carreira vai bem, mas preciso planejar os
próximos passos de forma mais estruturada”
“Tenho uma ideia para uma startup, mas tenho medo de tentar...”

Pensar sobre esses questionamentos e transformá-los em sonhos, planos e ações: é isso que se faz em intervenções em carreiras.

O que você já fez até hoje? O que quer fazer agora? Como isso se relaciona com um projeto maior?
Pra onde segue a sua história?

Um pouco da minha história com carreiras
Cerca de dez anos atrás, eu encontrei duas passagens de livros me tocaram de forma especial.
A primeira delas estava em On the Road, do Jack Kerouac:
I like too many things and get all confused and hung up running from one falling star to another till I drop. This is the night, what it does to you. I had nothing to offer anybody except my own confusion
Naquela época, eu era um administrador vivendo intensas dúvidas vocacionais; essa era a minha própria confusão que eu compartilhava com amigos, chefes, psicanalistas...
Como o personagem de Kerouac, eu gostava de coisas demais (literatura, psicanálise), mas todas elas me pareciam distantes do que o mundo empresarial oferecia. Investment banking, consultoria, multinacional — eu havia experimentado de tudo. E ainda que eu gostasse de várias daquelas experiências, tinha clareza de que carreiras tradicionais em administração não eram para mim.
Algumas pessoas possuem vocações que se apresentam muito cedo e conseguem facilmente navegar o mundo profissional. Outras têm um pouco de dificuldade para criar caminhos profissionais gratificantes e que façam sentido. Pra mim, não foi fácil passar um tempo nesse segundo grupo.
A segunda passagem literária que me chamou a atenção, eu achei no romance A Casa da Alegria, de Edith Wharton:

Why do we call all our generous ideas illusions,
and the mean ones truths?
Naquele momento, passei a tomar decisões importantes: passei do mundo da administração para o da psicologia clínica, aproveitando também as pontes possíveis entre esses dois campos.
Vi que as pessoas não precisam cumprir a predição cética de Edith Wharton, que podem aprender a ver suas ideias generosas como realmente possíveis. Aprendi que, diferentemente dos personagens de Kerouac, podem apresentar aos outros mais que suas confusões, que podem conciliar suas vontades profissionais com o que o mundo oferece — ou criar as oportunidades ele não oferece ainda.
Eu mesmo o fiz. Deixei de construir modelos financeiros para estudar Freud, atender pacientes num hospital, começar uma prática clínica no consultório. Também assessoro pessoas a alcançarem seus objetivos acadêmicos e profissionais, aproveitando os skills que desenvolvi enquanto administrador.
Carreira é um caminho; é um passo após o outro. Pisadas, pegadas, peso e pressão. Ao percorrê-la, pisamos em cima dela — dói, mas a carreira só existe por causa dos passos.

Meu trabalho é proporcionar um espaço de pensamento para que as pessoas, nessa caminhada, se desloquem para uma nova posição mais satisfatória em suas carreiras.
Se carreira é um caminho, como colocar-se em movimento?
Meu trabalho com carreiras varia em formato, duração e conteúdo, já que cada cliente traz questões específicas e as explora de forma única.
Para cada cliente, eu desenho um projeto.
Normalmente, iniciamos com um diagnóstico da situação. É necessário entender o que se passa, o que vai bem, o que incomoda. Em seguida, desenho um projeto para abordar as questões específicas que cada cliente traz. Partimos, então, para esforços estruturados que deem forma e direção para os próximos passos profissionais.
veja o passo a passo a seguir:

1
Diagnóstico
Precisamos compreender a situação em que você se encontra, suas eventuais insatisfações e os desafios profissionais que enfrenta hoje. Vamos pensar também sobre como você se comporta em relação ao trabalho e à carreira.
Essa é uma oportunidade para eu compreender o que se passa com você, e também para você entender a forma como trabalharemos juntos.
2
Definição
de Objetivos
Pensaremos sobre seus objetivos em relação à carreira ou sobre a problemática profissional que você traz.
Faremos um mapa de tudo o que você cogita para si em termos de oportunidades profissionais e habilidades a desenvolver.
Também discutiremos suas expectativas sobre o processo comigo e o que espera atingir no curto e no longo prazo.
3
Desenho
do Projeto
Com base no que descobrirmos até aqui, desenharemos — a quatro mãos — um projeto específico para você.
Ele será bastante customizado. Um processo sobre mudança de carreira é diferente de um projeto sobre habilidades de gestão, por exemplo.
Aqui, você verá o que faremos em cada uma das próximas sessões.

4
Execução do Projeto
Durante a execução, nossas sessões cobrirão:
avaliação detalhada de cada uma das oportunidades que você vislumbra
questionamentos sobre forças, fraquezas, qualificações e habilidades
desenho dos próximos passos
acompanhamento desses primeiros passos
Também faremos uso de ferramentas e atividades que você completará fora das sessões. Discutiremos o que você for descobrindo durante o processo, já tendo em vista a próxima fase.

4
Execução
do Projeto
Durante a execução, nossas sessões cobrirão:
Avaliação detalhada de cada uma das oportunidades que você vislumbra.
Questionamentos sobre forças, fraquezas, qualificações e habilidades.
Desenho dos próximos passos.
Acompanhamento desses primeiros passos.
Também faremos uso de ferramentas e atividades que você completará fora das sessões. Discutiremos o que você for descobrindo durante o processo, já tendo em vista a próxima fase.
5
Tomada
de Decisão
Após analisarmos as oportunidades que você descobriu, avaliaremos como você faz escolhas.
O que você ganha ou perde perseguindo cada oportunidade?
Como suas decisões contribuem para um plano de carreira maior?
Como você encara o processo de decisão?
6
Construção de um plano de longo prazo
Nosso trabalho em carreiras tem que ser transformador.
A ideia é que você ganhe autonomia para perseguir seus objetivos após o término do processo.
Assim, definiremos suas ações e metas para o longo prazo e pensaremos sobre seu projeto de carreira e o sentido que ele tem pra você.
Alguns trabalhos se concluem em 10 sessões; outros, em 15. Todo o processo é planejado e executado a quatro mãos, com participação do cliente. Há direcionamento claro mas também flexibilidade para se adaptar a novos objetivos que surgirem.
Eu lembro como é trabalhar do lado financeiro ou operacional e achar que essas palavras não significam nada, que processos de RH não tem utilidade prática.
Meu compromisso é de que tenham.
Gestão de carreiras deve ser um processo autoral.
O profissional deve tomar para si o entendimento de sua situação e o desenho de sua própria carreira.
Preencher dezenas de testes, como é comum em alguns processos de coaching, pode rapidamente aplacar angústias e trazer respostas simples.
Mas, como disse Freud,

Ao cantar na escuridão, o andarilho nega seu medo, mas nem por isso enxerga mais claro.
A ideia aqui não é negar os medos ou eliminar angústias.
Eu prefiro trabalhar como um disparador de pensamento, usando suas preocupações e motivações como motor do processo.
Para isso, eu tenho um método que construí com base em diferentes experiências:
Como administrador: aprendi a analisar problemáticas de forma estruturada e construir passo a passo para resolver problemas de forma colaborativa.
Como psicanalista: descobri um método para escutar pessoas, compreender como elas funcionam e implicá-las em suas questões.
Das minhas incursões pelo mundo das intervenções em carreiras, agrupei os métodos que me pareceram mais efetivamente capazes de provocar pensamento e produzir mudanças.
Nós podemos formular quais são as grandes questões para você e esboçar algumas respostas. Mas prestaremos atenção, principalmente, às novas perguntas que surgirem — as oportunidades às vezes brotam justamente daí.
Pensar junto para te colocar em movimento: esse é o meu papel junto a você nos seus projetos em carreira.

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